quinta-feira, 22 de julho de 2010

Porque me toma?


Há um brilho novo no meu olhar
Que faz com que eu esqueça de chorar,
Aconchega minha história triste.
Fazendo-a desfalecer, me insiste.

Não esperava algo tão puro agora
Ainda que despretencioso, me devora,
Não, não posso perder a razão disso:
Sou inconsequente demais, já te aviso.

Por favor não me prenda à sua simpatia
Não me componha nenhuma sinfonia
Já que não te ouço completamente,
Mas confesso que minha alma se desprende.

Adote alguém que lhe mereça mais
Pois sempre que ir, voltarei jaz
Ao túmulo que me enterra viva
De um fracasso de amor sem medida.

Nem sei quando lhe poderei ser fiel
Te adoro e não posso dar-lhe este papel.
Por falta de coragem não pedirei que me deixe,
Mas, por favor, lhe rogo que não me beije.

2 comentários:

  1. Amar é entregar-se e esperar o mesmo; porém, nem sempre há reciprocidade. Por isso quando realmente te amarem dirão: "Eu me pertenço ao te pertencer".

    Abraços.

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  2. Amiga adorei seu poema, colocastes muito sentimento nas palavras, bravo.
    Abraços forte

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