terça-feira, 13 de agosto de 2013

Repouso


Finda-se mais um longo dia.
Um banho quente pra uma noite fria;
E repousar meu cansaço sobre o colchão;
Amansar sob seus braços meu coração.

Seu calor mantendo-me aquecida
Fazendo a tormenta esquecida.
Adormecendo tranquila em seu peito,
Em teu carinho carinho protetor me deito.
 
E entre sonho e realidade ver meu corpo se perder
Nesse velado desejo tão cheio de querer...
Sentir suas mãos quentes pelas minhas curvas passear
E minha mente em dúvida se deve desse sonho despertar!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Seu beijo


Meu pensamento da sua boca não sai
Não posso me afastar do seu beijo!
A confiança no tempo toda se esvai
Em cada minuto do meu dia te vejo.

Meus olhos nos seus
O coração assente
Seus lábios nos meus
É infinito meu deleite

Há um rufar de tambores e flautas em peito
Que ao encostar no teu atingem o ritmo perfeito
De doce a selvagem beijos regem a orquestra
A cada ósculo seu amor me seduz e me sequestra

Meus olhos nos seus
O coração assente
Seus lábios nos meus
É infinito meu deleite

Beijos imaginados, ilusórios ou sonhados
Não chegam ao pés do que mantém seu corpo no meu
As sensações são impossíveis de serem reproduzidas ou atuadas
Mesmo lembranças não alcançam um décimo do apogeu

Meus olhos nos seus
O coração assente
Seus lábios nos meus
É infinito meu deleite

Quero um beijo sem amanhã
E ver o que acontece lá fora só de manhã
Leia me meus lábios todo meu prazer

Pois tenho corpo e alma endereçados apenas a você

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Haverá luz sempre que houver fé


Os pés firmam-se ao chão
Caminham cientes e com o coração
O caminho ainda é pedregoso
Mas habita em mim um Deus maravilhoso

Vejam, no céu o sol brilha
À noite a menor estrela cintila
Quão bela, de mingua a cheia, a visão da lua
Sob o reflexo de uma luz que nem é sua

A cada passo sinto a felicidade consagrar-se sobre mim
O medo me encoraja a enfrentar qualquer presságio ruim
A matéria não vive mais por si mesmo, tem fundamentos espirituais
E as conquistas são tão simples quanto os sonhos são vitais

Por entre as nuvens o sol ainda brilha
Acima da noite chuvosa a menor estrela cintila
Ainda que debaixo da tempestade não se veja a lua
Os relâmpagos vez por outra alumiam a calçada da rua

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