sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O tempo para pra nós


Com certeza este é o mês que está durando mais
É quase como se o tempo nem se importasse em passar
Mas eu não ligo, pra mim tanto faz
Pra frente, pra trás, parado, em qualquer tempo hei de te amar

Ás vezes o tempo bate de frente e me mostra um ano inteiro muito intenso
Sem duvida o caminho mais longo que já percorri com alguém
Temos a sensação de ter plantando ontem a semente desse amor imenso
Acho que o próprio tempo enganamos e fazemos refém (ou ele nos faz?)

Perdi o raciocínio no momento em que soube que você havia chegado
Seu perfume me roubou o restante das palavras que eu queria tanto dizer
E agora, neste quarto mais que só vi que o relógio ficou atrasado
E que os segundos giram mais rapidamente pra perto de você.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

TPM


Uma pilha de nervos disfarçada em despreocupação
Assumo: Estou nervosa... melhor, ansiosa!
Vou ter um troço qualquer do coração
Em tudo que faço pareço ociosa.

Coisa de mulher totalmente pertubada pelos hormônios
Nada precisa fazer exatamente sentido
Guerra e paz são palavrões sinônimos
O que está certo está provavelmente perdido

Posso explodir de raiva, de tristeza ou de amor
Nem mesmo eu sei a hora certa de dizer coisa alguma
Se eu parecer descontrolada, me perdoe, por favor!
Com tudo isso, minha intenção é nenhuma.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

E através da música, eu


Eu queria GRITAR!
E como muitos talvez me julguem louca
Vou cantar

Lembrando que posso desafinar
Tape os ouvidos,
Mas não venha me calar

Ficaria nua
Porém pediriam minha internação imediata:
FORA DA RUA!

Então danço tentando possuir a lua
Improvisei os passos
Se não fizer sentido, conduza fazendo-me sua!

Eu gozo
Faço de conta não ser comigo
E GOSTO!

A canção precisa continuar aposto
Fingem não ver
Mas estão adorando ter como endosso

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Música através de mim


Estou ouvindo pra não me perceber sozinha
Ondulando sobre a partitura, sob suas linhas
Cresço em cada nota que reconheço
Continuo dançando quando as esqueço

Tocaria a canção se me dessem um instrumento,
Mas através do meu corpo se ouve mais nitidamente.
Parece mais uma das histórias que invento,
Só que você também pode sentir, e digo, intensamente

Todas as outras músicas se convergem à minha
Meu olhar adquire o poder de uma rainha
Enquanto orquestro foi-se o mal do qual padeço
Compassadas ao ritmo do meu coração, as obedeço

Fecho os olhos e o volume grita aos meu ouvidos
Uma veracidade afoita de tudo o que sou enquanto gente .
A musicalidade é irressistível aos meus sentidos
E adorando meus movimentos sei que também a sente

Face a face


Há dias em que a dúvida toma conta do meu pensamento
Basta pouco pra que me asole no peito um abatimento
Tudo isso não tem a menor razão de ser
Por isso, é inexplicável como se faz crescer

Peças pelo tempo pregadas em minha mente
Há uma insistência em tornar a minha alma doente
Talvez uma hora dessas eu provavelmente enlouqueça
E o próprio tempo fará com que eu desapareça

Mas assim como os pensamentos tentam me matar
A realidade viva está sempre no meu encalço a me salvar
A vida se intensifica de maneiras tão diversas
Plenas em Deus se em amor estiverem  imersas

Tristezas e dúvidas desaparecem com tal rapidez
Que felicidade de repente parece até insensatez
Contudo, sou eu, toda vez que me envolve em seu abraço
E não tenho medo ou vergonha, vivo sem embaraço.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Quanto mais tempo


Quanto mais tempo, mais se descobre as coisas
As que se gosta, aquelas que nem tanto assim e outras que de jeito nenhum
Quanto mais tempo, mais se discute
Pelo meio termo ou pelo prazer egoísta, porém mais pelo bem comum.

Quanto mais tempo, mais íntimos um do outro
Lê-se pensamentos e caretas, responde-se sem perguntar
Quanto mais tempo, mais confuso o tempo
Não se sabe se mais, se menos, até se esquece de contar

Quanto mais tempo, mais se sonha com o futuro
Medo de não estarmos juntos, medo de tudo juntos realizarmos
Quanto mais tempo, mais eu amo
Mais disso tudo quero a cada passo que caminharmos

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Mais feminina


Tenho visto mais delicadeza em mim do que gostaria
A fera que eu conhecia em mim certamente detestaria
Choro sem motivo, de tristeza ou de alegria
Até as música que ouço são mais melosas do que eu diria

Parece que esqueci-me como é ser forte como um homem
Quando atacam-me as paredes, o chão, o céu somem
E ao vez de revidar com um soco peço colo, abraço...
Minha alma feminina tomou conta de todo meu espaço.

O pior é não achar nada disso ruim em parte alguma
Nem desejar que em parte, ao menos, isso suma
Amo a raiz desse bem que não me deixa esmorecer
Baixei as armas instintivamente por causa de você

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sedento prazer


Corpos ébrios recitando inconscientes tudo o que a libido compõe.
O cair da tarde antecipando as lúxurias que a noite se dispõe.

Casualidade ensaiada em sua bêbada sensualidade!
Prazer étereo saboreado com total sobriedade!

Beijos extasiados embebidos em uisque e desejo sexual,
As mãos procurando etílicamente mutuo gozo extrasensorial.

O furor embriaga cada ponto de excitação...
O prazer sentido é infinitamente são...

Voluptuosidade que se pode beber entre as pernas.
Gemidos cantam a plenitude das sensações tornando-se externa.

O peito arfando e os olhos se dando conta de que a noite já caiu
O corpo sorrindo satisfeito por toda energia e todo amor que se emergiu

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