quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Como matar um desejo

O desejo é proibido,
O que fazer?
Esquecer é permitido?
Pois, não posso (quero) mais querer.

A vida é um mar de contingências.
O que escolhemos podem ou não se tornarem doenças.
Sucesso, o que o determinará?
Satisfação completa nunca existirá.

Os sonhos são parte importante
Da construção do ideal desejante.
Suprir o que outrora me faltou
Ou me deixa feliz, ou se impõe ao que me magoou.

O esquecimento é inatingível.
Sua totalidade é inadmissível.
Apenas podemos por um tempo escondê-lo (o desejo)
Ou encontrar outras formas de concebê-lo.

Ele (o desejo) só se finda com o esquecimento.
Até chegar lá muita vazão pra traumas e tormentos.
Em vida, esquecer não é uma possibilidade.
Portanto o desejo acaba quando o desejante morre, na verdade.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O padrão não é determinante


Eu amo o que não é perfeito
E não quero mais deixar
Me tem inteira, principalmente respeito,
Porque devo deixar?

Temos uma lascividade infernal
com um toque de pureza.
O que sentimos é descomunal.
O desconhecido tem muito mais beleza!

Maneiras diferentes de expressar nosso desejo.
Algo que nos consome e parece não ter mais fim.
Eu te devoro com os olhos e imploro por seu beijo.
Você fala sem parar sobre o que quer de mim.

Eu me sinto a mulher mais linda.
Você não acredita que é o mais desejado!
Suas mãos tocam meu corpo, sejam bem-vindas!
Minha boca beija a sua, sim, fique alucinado!

Nenhuma lista vai me dizer o que é certo.
Sozinhos nos falta muito, juntos somos completos!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Eu não gosto quando chove


Tem uma razão pra eu não gostar de dias chuvosos.
Foi numa noite assim que você não veio.
Mesmo depois de prometer que teríamos dias maravilhosos.
Não passou apenas de desculpa é o que grita em meu seio.

Quando se quer alguma coisa
Não se espera, cria chances.

E não adianta pensar:
"Se eu fosse eu no seu lugar".

domingo, 17 de janeiro de 2010

Sem mais


Te amo mais que tudo.
Eu sei, parece absurdo.
Porque depois da chuva você não voltou.

Te vi em uma esquina qualquer
Você nem pôde me encarar e dizer o que é
que não deixa a tempestade passar.

Não sei como, mas eu te entendo.
As lágrimas ficam mais frias das janelas do convento,
O coração pára e só o cérebro orienta.

Sem devaneios, sem inseguranças.
Sem ilusões, sem falsas esperanças.
Tudo fica mais claro quando a chuva passa.
Vaõ-se as pedras e trovões, o que resta é massa.

Fatos puros desintegram o auto-flagelo.
A culpa do que não foi, não participa do duelo
Porque dentro de mim, pode crer, está tudo certo.

O que rolou foi na medida nem mais, nem menos.
Nunca dá pra se contentar com o que temos.
É, eu já sabia que só querer não é poder.

Você teve uma atitude que eu jamais teria,
Mesmo arrancado pela metade eu não resistiria,
Você já pôde notar essa química me vulnerabiliza.

Sem pressa, sem precipitação.
Sem perguntas, sem inquietação.
Tudo fica mais claro quando a chuva passa.
Vão-se as pedras e trovões o que resta é massa.

Eu sei que não dá mais tempo.
Eu não vou fingir que entendo,
Pois, a escolha foi sua, jamais minha.

Já te impedi tantas vezes.
O que não impediu que eu não chorasse por meses.
Prevendo o dia em que você acordaria.

Pra ficar ou pra ir
Muito perto ou longe de mim.
A areia parou de cair, não posso mais esperar.

Sem parar, sem fugir.
Sem receio, sem achar que não será um sim.
Tudo fica mais claro quando a chuva passa.
Vão-se as pedras e trovões o que resta é massa.

Diz que quis me proteger.
Não digue sandices, só pensou em você.
Por que, cargas d'água não se acha capaz?

É tudo o que eu poderia querer.
É a única coisa que eu desejei ter.
Sei que há reciprocidade.

Não se vê como eu vejo.
Não se dá conta que és maior que o meu desejo?!
Mas se quer mesmo dar adeus, dessa vez retribuirei.

Sem desespero, sem insanidade.
Sem promessas, sem achar que é verdade.
Tudo fica mais claro quando a chuva passa.
Vão-se as pedras e trovões o que resta é massa.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Quando o fim é apenas o começo


Vou de onde estou, pois não posso voltar.
Carrego bagagens que me ajudarão a caminhar.
Fim é apenas uma palavra que não existe,
Visto que depois do fim algo ainda resiste.

Então não terminou.
Apenas a intenção é que mudou.
Coisas vi, coisas aprendi.
Me afirmei e também me desiludi.

Mudaram os meus desejos
Ou meu jeito de querê-los?
Agir aqui interfere no que será lá.
Ficar aqui não faz o futuro se aproximar.

Então não acabou se algo, ainda, pode ser feito.
Não acabou se ainda não está perfeito.
O fim de algo importante
É o começo de algo muito mais interessante!

Nem se sente tristeza!
Quando se vê a beleza
Do renascimento
que o final representa.







domingo, 3 de janeiro de 2010

Boas ações


Abra bem os seus ouvidos para que eu vou falar.
Quando chega sua vez você não pode ignorar.
Assim é que se bem faz a diferença.
Ao se ater você multiplica a sentença.

Não basta enumerar os obstáculos.
Use seus talentos como novos tentáculos
de superação,
de evolução,
faça boa multiplicação,
faça nova redenção.
Ao que não pré-determina seu futuro.
Ao que te abre os olhos pro mundo.

Não estenda só a mão.
Doe sua alma, faça de uma ação um multirão.
É muito fácil culpar os outros sem olhar pra si.
O que pode ser feito, começa primeiro por ti.
Quem viver, lhe(me) verá.
Quem viver o que terá?

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