quinta-feira, 10 de junho de 2010

Idiota


É assim quando um amor acaba?
Me sinto idiota, burra, lesada!
Não mais que de repente cessou
Olhei um dia e nadinha ficou!

E tudo o que fiz me pareceu ridículo,
O que era tão grande era só um cubículo!
Um sentimento fechado em si mesmo
Com a pele aflorada exalando à esmo!

Meu codinome é pateta!
Parva tresloucada que a tudo se entrega!
Uma estupidez tão bem-vinda.
Pura insensatez que não se finda.

Me sinto tola por ter te amado.
Penalizada por não ter ficado.
Tranco a sete chaves o que tivemos
Mesmo sendo tolice o que vivemos!

3 comentários:

  1. Que poema profundo... cheguei até sentir o gosto amargo na boca...

    Muito bonito!

    Bjs, Ju

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  2. Mais uma rima para seu poema:

    "O amor é uma flor roxa,
    que nasceu no coraçao do trouxa"

    Hehehe

    Daniel
    www.ideiascorporativas.wordpress.com

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  3. Pois é também sou idiota...

    E tudo o que fiz me pareceu ridículo,
    O que era tão grande era só um cubículo!
    Um sentimento fechado em si mesmo
    Com a pele aflorada exalando à esmo!

    É minha cara Michele, hj usarei suas palavras não só no comentário...SAiba que elas são muito bem escritas, embora traduzam o que não gostamos de ser...IDIOTAS...Mas é o que o tal do amor (e não só ele, mas todos os sentimentos dessa espécie ou raça)fazem com a gente por vezes...O que fica de bom, é que tanto que se tropeça, a gente a prende a cair e a levantar!
    ***Ahhh se permite gostaria de expor este trecho seu, no Mundo do GÊ! É claro que destaco sua autoria!

    Abraço!

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