terça-feira, 15 de março de 2011

Prazer contínuo


Ainda gemo de prazer, pois os gritos que me vinham tinha que calar.
Medo e vontade, adrenalina: podem nos flagrar!
E meu desejo mal teve tempo de se saciar
Pelo tardar das horas, pela intensidade de te gostar...

Talvez nem meu corpo aguentasse e por isso gozo aos poucos
Na excitação que induz volúpia aos meus sentidos loucos.
Me aproveito das fantasias, mais das lembranças, pra encontrar o ápice prazer
Mas isso vale só agora, porque o que me satisfaz mais é entregar-me à você.

E não demora muito pra que eu exija apenas isso
Me enclasurar apenas no pensamento é risco
Que ninguém deseja, nem quer correr
O que a gente quer e sabe dar é prazer!

2 comentários:

  1. Muito bonito
    adimiro muito o jogo de palavras
    afinal, não é para qualquer um escrever um poema desses

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  2. o prazer contido pode gerar problema pois libere seu prazer para ser uma pessoa mais feliz

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