sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Insônia


Eu já não durmo mais
Fico imaginando travessuras
Fingindo que tanto faz
Sem me perder nas loucuras

Meus olhos projetam cenas censuradas
Meu próprio ego condena essa situação
Submeto-me às idéias tresloucadas
O corpo geme, mas a alma não sente teu coração

Não me obrigam a fechar os olhos
Não me vencerão nem pelo cansaço

Não te amei
Não posso descansar
Ainda não sei
Se teu  beijo és como meu sonhar

Perdi toda concentração
Crio nossas próprias aventuras
Há um desafio em qualquer ação:
Ser nós mesmos e perder a compostura

Meu corpo se contorce entre os lençóis
Minha imaginação quase me engana
Sinto ainda mais vontade de nós
Lembro, mas não sinto a força com que me amas

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