segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Desejo incólume


Impossível acordar e não notar o teu cheiro
Ainda preso ao meu corpo embebido de amor.
Há certas coisas que não quero perceber
Afogo-me no prazer evitando o ejetor.

Em teu colo domada por carinho
Conheço sensações sublimes!
Esqueço os rumores que possam me atormentar,
Embriago-me neste frenesi que não faz mal recordar e recordar...

Fazer verdadeiro apenas com o poder da mente
Meu desejo repetido de entregar-me a você.
Em qualquer hora, seja qual for o lugar
Sem querer querendo dou asas ao prazer.

E à noite de volta ao meu quarto, vazio,
Trago as excitações de ontem pra cama.
Deleito as partes suas ainda não sentidas
E o corpo acredita e assente todo esse drama!

2 comentários:

  1. OI MIchele, beleza?!
    Poxa, baita poesia. Alias, queria dizer que tem uns posts que eu to sempre lendo, mas acabo nunca comentando ou votando. Coisas de preguiçoso inveterado que não tem vontade nem pra digitar rsrs
    Só queria falar que volta e meia to lendo seus poemas,

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  2. Eu sei ... eu sempre deixo esta sensação, fazer o que, né?

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