terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Displicência


Talvez eu aja com certa indiferença
E provoque em ti esta dolorosa descrença
Mas meus sentimentos são contrários
Destes pensamentos tão arbitrários

Sei que não há razão de ser
Saiba que não faço por querer

Custa-me vê-lo me olhar com estes olhos baixos
Condeno-me culpada, saimos os dois cabisbaixos
Deito no travesseiro à noite querendo estar contigo
E estou me perguntando porque impus-nos este castigo

Sei que quero muito mais de nós
Saiba que ainda muda estás em minha voz

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