sábado, 21 de novembro de 2009

Relato de um psicopata


Quem diria: Psicopata!
Quem diria que tudo não vale nada.
Perseguição, desejo que atormenta.
Alucinação, ouça a voz dessa doença.

Esses olhos vão onde vou
Não se vão nem com todo sangue que se espalhou.
Precisa ir embora
Vai corre depressa, não demora.

Tudo meticulosamente planejado.
O sacrifício já está agendado.
Aqui não há saída
Quando esses olhos entrarem perderá a vida!

O sangue está em minhas mãos
Manchei o meu nome em vão.
Não vejo os olhos, mas ouço sua voz.
Todo meu ser enlouquece, fica feroz!

Não sou mais eu.
Mesmo assim sou eu.
Quem sou eu?
Isso sou eu!

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