sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Relato de um desmemoriado


De que eu deveria me lembrar?
Há alguma coisa, só preciso tentar.
Somente pessoas sem rosto.
Vozes abafadas, conversas exaltadas.


Como posso me assegurar
De que este é meu verdadeiro lar?
Sobre sonhos nada se sabe.
Será que existem? Somos reféns.


Talvez não seja necessário incomodar
A dor do que não é, não precisa.
Se nenhum sentimento ficou
Faça-se uma nova vida, um novo show.



Eu me esqueci.
Nem sei se perdi.
O melhor que posso fazer, sorrir.

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