segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Ardentes


Não me passou naquele momento que aquela seria a hora
Porém a avidez de seus beijos lembrou-me sem demora
De toda ânsia que nos últimos dias incessantemente me consumira
Despertando do mais ínfimo ao mais louco desejo que já me afligira

Sua fome avivou meus sentidos
Sua sede inspirou meus pedidos
Seu corpo tomando o meu pra si
A pele em chamas prestes a explodir

Quanto mais em mim eu te sentia,
Ainda mais eu te queria
Ultrapassando a vontade,
Assumindo ares de necessidade

O beijo ardente e sôfrego que excita é agora com o que se respira
Nada mais a volta, nem tempo... só se acrescenta, nada se tira.
Terremotos, vulcões e furacões digladiando dentro da gente
Brota de dentro e os suga de fora cada vez mais louco, mais quente

Pede-se mais do que se pode aguentar
Sente-se tudo do olhar ao paladar
O corpo estremece apenas em querer
A carne enlouquece engolindo você

A plenitude expande, se incha
Goza-se do prazer que se esperrincha
Quase sem poder sustentar a respiração
Sorrimos em resposta a sublimação

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