terça-feira, 2 de novembro de 2010

Luz, voz e prazer


À meia luz as cores se tornaram mais fortes
O sussurro ganhou a intensidade de um grito
A direção era apenas ficar, esse devia ser meu norte,
A casa dos prazeres onde me reabilito.

Perdi várias vezes a noção de onde estava
Passei por muitos lugares enquanto me amava
Em nenhum deles pudi parar
Pois me movo involuntariamente ao te amar.

Mergulha fundo em mim até doer
Me apresente o promiscuo que não sei dizer
Vasculhe o céu que há dentro de mim.
Entre o começo e o ápice não há ínterim.

Ainda lembro tão claramente e peço que apassive,
Ao encargo da memória as alucinações que tive
Durante o devaneio da nossa luxúria esplendorosa
Que com seus ventos quentes torna a cena harmoniosa.

Não acenda a luz porque posso enxergar tudo
O que antes não via hoje me guia.
Os gemidos arrancados de um prazer mudo
Gritou suas formas enquanto me acolhia.

2 comentários:

  1. Olá MI, muito obrigada por sua visita!

    O seu poema é muito inspirador, intenso, cheio de nuances. Gostei desta passagem: "O que antes não via hoje me guia."


    Beijos

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  2. Muito louco...kkkkk
    Curti muito hein ;D
    Te adoro, beijoss

    ResponderExcluir

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