sábado, 24 de julho de 2010
De rabo àcabo, a dor
É chegada a hora de mudar de tema
Que seja esperança e luta meu dilema.
Vou cair no meio do caminho e quase desistir.
Quando tudo estiver difícil tornarei a insistir.
Costumo dizer que desistir eu não sei
Entendo que ao me reter me calei
Mas a vida ainda é minha e ninguém me tira
Nem mesmo eu, nem minha insistente mentira.
Ninguém morre de simples amor
Invocar a morte tem um distinto sabor
A dor é uma hipérbole por isso não vinga
Em todo caso é pra ser sentida até a restinga.
Não irei embora sem ter o que é meu
O destino a mim pertence, não quero o seu.
Como um ateu posso encarar a dor
Mas se ainda vivo é por meu próprio amor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Muito bom e essa frase é uma lei em minha vida
ResponderExcluir"Costumo dizer que desistir eu não sei"
Parabéns belo poema.
Abraços forte