terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Caminhando nas velhas lembranças
Calço os tênis, alongo as pernas, treino a respiração,
Aperto o passo e ganha asas minha imaginação...
Fico leve de repente!
Pouco se sente.
Lembro de coisas, de fatos, de pessoas...
Eventos que significam, mas hoje não nada me soas?
Nem mesmo choro
Mal me recordo
Esqueci os nomes, os lugares, os detalhes.
Perdi a conta dos inúmeros encalhes.
Não faço mais questão
Em cada uma cresci uma fração.
O tempo passa, a gente muda, amém!
Do caráter não se desiste, o retem.
Graças a Deus,
Até errada fui eu!
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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
Próxima fase
É hora de um outro tempo
Uma nova fase
Um novo momento
O frio não é na barriga
É na alma
Onde o desejo abriga
Preciso saber mais
Lembrar do que já esqueci
E entender o quê, quando e em quais
A prova é pra mim
Isto que torna maior
E me deixa ansiosa assim
Peço a benção de Deus
por minhas metas, meus planos
Que sejam desejos também Teus.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
Conquista
Queria entender o que leva as pessoas a fazerem certas coisas
Se o que as move transcreve-se ao fim de tudo em suas loisas
É dito que somente em casos especiais
Muitas das vezes os maus tornam-se bons e leais
E aí fiquei me perguntando pelo que tenho vivido
Se estradas tenho percorrido ou se muros foram construídos?
Uma urgência me afeta: "Preciso fazer mais!"
Ainda estão lá onde os deixei, planos cabais!
Afinal, mesmo que em pastos não tão verdes, caminhei
Aprendi com as vitórias e derrotas, pois com ambas ganhei
E se já posso avistar alguns dos meus objetivos durante a jornada
Significa que o mundo deu algumas voltas e pesa mais uma tonelada
Agora falta pouco pra linha de chegada
O cofre está aberto, a senha decifrada
E aí vem o maldito medo, uma pausa...
Muita calma porque não se trata de um ideal, mas uma causa.
E se já posso avistar alguns dos meus objetivos durante a jornada
Significa que o mundo deu algumas voltas e pesa mais uma tonelada
Agora falta pouco pra linha de chegada
O cofre está aberto, a senha decifrada
E aí vem o maldito medo, uma pausa...
Muita calma porque não se trata de um ideal, mas uma causa.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
Luto
Definitivamente esse dia não vai chegar
De tudo que resta é aceitar
Que não vai mais estar
Questionar ou participar
Não vai aparecer nem mesmo pra reclamar
Mas sempre vou lembrar
Ás vezes até chorar
Entender e confortar
Quem quer que não possa acreditar
Que a vida não está neste lugar
É algo que temos que buscar
Merecer ou conquistar
Não é imediato, não tem atraso, nem se pode adiantar
Sol
Toda manhã quando acordo não acredito no sol que brilha pra mim
Aspiro avidamente o ar do quarto, os lençóis, a fronha de cetim
Demoro a levantar sentindo sua luz lentamente aquecer a minha pele
Decido por fim render-me vigorosa ao calor que me compele
E a luz adentra não só o leito, o aposento, mas a minha alma por completo
Se apossa de mim, se apodera, me toma sem preocupar-se em ser discreto
Admiro-me com tudo isso, porém não me surpreende em nada
Vem pra mim o que sempre me pertenceu e jamais me foi tirada
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