terça-feira, 16 de abril de 2013
Caída
Ontem, me senti perdida de mim.
Hoje ainda estou, mas não completamente.
Antecipadamente já sentia um sabor de fim
Até que a escuridão tapou a minha mente!
Acordei no fundo poço com raios longinquos de sol me apontando a direção do alto.
Avancei-me tristemente para o afogamento sem esperanças de retornar ao asfalto.
Não sabia mais como caminhar, se poderia, se realmente me permitiriam...
Planei sob os dejetos do poço que tornou-se fossa e os mesmos raios ainda me seduziam.
Mais um dia inevitável!
Fiz a luz um último clamor:
Que morrer fosse ao menos suportável
Cada flecha com ao menos uma gota de amor
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Bela poesia. Parabéns!
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