quarta-feira, 1 de setembro de 2010
A natureza do amor
Não estou acostumada a amar assim
Desse jeito simples, sem ser doentil.
Boto a mão no peito, está batendo em mim!
Eu não procurei, apenas surgiu.
Decifrei a natureza do amor
Nunca está fundamentada na dor
Jogue fora a idéia de que algo te faz sofrer
Porque o amor só pode emanar de você
Quem ama a si, sabe ser digno com o outro
Na medida certa, nem muito, nem pouco.
Satisfazer pedidos não se trata de favores
Sacrificar-se não é desfazer de seus valores.
Abandonei as premeditações
O amor só lida com sensações
Inteiramente naturais em sua ideologia
Que prioriza a alma aliada à biologia.
Sem medir forças com o tempo
Tudo vive seu próprio momento
E eu não faço questão da pressa
No amor não se planeja, começa.
Logo me acostumo aos dias sãos
Meu remédio é seu abraço, real
Entende o que preciso sem sins ou nãos
Abstrato, porém sério e racional.
E a razão não está na mente
Mas na plenitude do amor consciente
Que por quem ama não se faz demente
Faz das tripas coração pra ser no mínimo decente.
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bonito poema, é sua autoria?
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