quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Do abismo pros seus braços
Não preciso ser muito feliz,
Não quero acordar a tristeza que o quis.
Deixe a frustração adormecida
Que eu esqueça este sentimento suicida!
Só uma colher de felicidade já me basta
Mantem inerte o desalento que não se afasta.
À essa alegria me entrego
Ainda apreensiva, não nego.
Não quero fazer pouco do que recebo.
Não me entregar por inteiro é meu maior medo
Receio porque sei que não é justo,
Porém é seu amor que quero e busco.
O amor é um mergulho no escuro do prazer
Sinti na pele o quanto dói ter que esquecer
Depois de muito tempo tenho nova razão de amar
E pro abismo da desilusão nunca mais quero voltar.
Não desista de anular qualquer força resistente
Que ainda more no meu ego insconsciente.
Pois tudo em mim te quer
Até mesmo meu desejo inconcebível lhe tem fé.
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