Sou sua

A verdade nua e crua
É infinito o quanto me sinto sua

Minha boca na tua
Tuas mãos em minha cintura
Agarro-me a tua nuca
Beijas minha pele nua

Não para, continua
Quanto mais perto, mais tua
Toma posse, não atenua
Olhe como tudo flui e se insinua

Não existe quem a diminua
Isso é certo até a lua
Não há nada que destrua
Em criação divina não tem falcatrua

A verdade nua e crua
É infinito o quanto me sinto sua

Reencontro

Entrego-me em teu olhar
Sinto meu corpo flutuar...
Meus sentidos em teu domínio
Autocontrole em declínio.

Tuas mãos em minha face
Anunciando o enlace.
Meu ser apenas em uma direção
Unindo-se o meu ao teu coração.

A boca diz muito mais.
É inconsciente o que se faz .
Não só fala, nem só geme:
Recita, implora e o corpo treme

Não há limites de espaço;
Sucesso ou fracasso;
Nem dor, preocupação...
Mentes reféns da emoção!