segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Debaixo d'água

D'água nasceu.

D'água separará.
N'água perecerá.

Talvez quem sabe renascerá.

De onde vem tanta água.
O mar rodou num loop e mudou de lugar?
Ou o céu resolveu revelar toda a sua mágoa?
Não cai chuva, oceano é que se precipita.
Não sobra nada.
Salva o que puder salvar.
Essa água toda onde se guarda?
Deu no noticiário que tão cedo não vai parar.
Apenas metade disso foi previsto.
Faz parte de alguma praga ou castigo!
Perco tudo o que não tinha e de novo invisto.
Ganho novas doenças, mas fortemente resisto!
Mas quando chove de novo
Perco o tudo e o pouco.
A água leva meu povo
Por não ter pra onde ir, fico e sou taxado como louco.




quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

A todos um VERDADEIRO Natal!

Que o Natal não seja apenas mais um feriado.

Que o Natal não seja apenas o abraço das pessoas que gostamos.


Que o Natal não seja somente sinônimo de mesa farta.




Que o Natal não seja só presente.


Que o Natal não seja do Papai Noel.
Que o Natal possa ser o (re)nascimento da Boa Nova.
Que possamos reconhecer Cristo em nossas vidas e que o coloquemos em nossas ações para que possamos pensar naquelas pessoas que não terão (ou talvez, nem saibam como ter) um Natal verdadeiro.





terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Uma espécie de D'javu ou Carma

Não há dúvidas de que estou emocionada
Já é o tempo, é a hora e eu só consigo dar risada.
Os dias estão mais bonitos
Pra dar conta dos meus sentimentos que são muitos.

Não há como algo dar errado
Deus tratou de deixar-nos devidamente preparados.
Sem impedimentos, sem preocupações,
Totalmente entregues às emoções.

Tudo está a nosso favor
Nos rendamos pelo e por amor
Aperte o play, por favor.
Deixemos pra trás a dor.

Não há nada que vá nos fazer parar
Dane-se o resto do mundo julgue se quiser julgar.
Agora que chegamos ao início
Domaremos bem os nossos vícios.

Não há porque não nos entendermos
Pois essa história nós já vimos, já vivemos.
Erros e acertos estão todos desenhados
Os sonhos e os desejos foram todos revelados.


domingo, 20 de dezembro de 2009

Esperar?


Esperar.
Esta palavra nem deveria constar no dicionário.
Se pode ser agora, porque esperar?

Dizem que o tempo cura tudo.
Só o amor fica, até a esperança vai antes.
Diante desta promessa, assim me iludo.

Não fique de fora desta concepção.
Se arrisque pelo que quer.
Viva plenamente segundo aquilo emana de seu coração.

Por que você não aparece e me prova que é mentira?
Que eu me enganei dessa vez,
Que posso guardar toda minha ira.
Que meu sofrimento não é válido.
Que já não é necessário esperar.

Porque todas as palavras ditas,
agora serão cumpridas.
E tudo o quisermos dar
será recebido e multiplicado.
Não se trata de troca ou compra e venda, mas de amor doado.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Você pode tudo


Cadê a vergonha e o juízo?
Nem penso mais em compromisso!
Esqueci as sutilezas.
Hoje eu sou sua presa.


Se me chamar eu vou.
Pode pedir que eu dou.
Pode fazer que eu deixo.


Deixa, a brisa pode me levar.
Nesta chuva eu quero me molhar.
É esta a canção que eu vou cantar:


Você pode tudo.
Parece absurdo?
Quero você no meu mundo.


Aproveite porque nunca foi fácil.
Tudo o que você diz eu acho mágico.
Me toque e eu estremeço.
Me toque e eu enlouqueço.


Não estou racionando.
Não estou pensando bem.
Não estou levando em conta mais ninguém.


Deixa, a brisa pode me levar.
Nesta chuva eu quero me molhar.
É esta a canção que eu vou cantar:

Você pode tudo.
Parece absurdo?
Quero você no meu mundo.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Aquilo que escrevo: das partes ao complexo.


O que escrevo são apenas fragmentos do que penso, do que vejo, do que sinto.

Se juntar tudo numa espécie de livro, certamente parecerá muito confuso, pois ora são composições alegres, ora carregam uma tristeza amarga e infindável. Noutras são tantos sentimentos que mau se pode saber do que se trata, se indignação ou arrependimento. Muitas vezes chegam cheias de certeza colocando um ponto em cada final de frase. Não são raras as vezes em que os desejos lascivos, ingênuos, contidos, infantis, simples e complexos deitam-se sobre essas linhas. As exclamações tomam conta das verdades recém-assumidas, que só então eu venho conhecer. Sabia que elas existiam, mas ainda não as conhecia, pois conhecer é se aprofundar. As questões universais fundamentais de qualquer cérebro humano, bem como as incertezas mais íntimas e individuais do cotiadiano se expressam facilmente pelas palavras redijo e com uma rapidez incalculável, que as mãos mau conseguem acompanhar o ritmo que emana da minha mente e do meu espiríto (talvez a mente seja o próprio espírito que ao traduzir para este mundo as coisas mais simples acaba por tornar tudo complexo).

São apenas fragmentos, pois a verdade inteira é composta por tantos fatos que se contradizem que seria hipócrita da minha parte achar que a verdade absoluta pode ser explicitada de uma vez só, em apenas um único discurso. As partes formam o todo complexo, que sou! (E talvez, quem sabe, sejamos todos nós.)

Um tropeço pode evitar uma queda.



Tropecei e cai, sim.

Mas quando levantei, sorri!

Quem me derrubou viu bem,

O que eu tinha lhe pertencia também.

Desculpas ou gestos de consolo eu despenso.

Quanto menos fizer, mais cedo me convenço

De que o que era pra ser, assim o é.

Antes cair do que perder a razão ou o sentido da fé.

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